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INSTITUTO DE ORTOPEDIA E SAÚDE
Lesão muscular: graus, causas, tratamentos e dicas de como evitar.

Ao contrário do que muitos pensam, as lesões musculares não são privilégio somente dos atletas amadores e profissionais, qualquer pessoa pode estar sujeita a uma lesão muscular enquanto realiza tarefas rotineiras. Mais de 90% das lesões musculares são relacionadas com contusões ou distinções musculares.
A contusão muscular ocorre quando um músculo é submetido a uma força súbita de compressão, como por exemplo, uma pancada. Já os estiramentos, quando o músculo é submetido a uma tração excessiva levando à sobrecarga das miofibras e, consequentemente, a sua ruptura.
Quanto à gravidade, as lesões musculares são classificadas em três graus.
GRAUS DE LESÃO MUSCULAR
Grau 1:
É o estiramento de poucas fibras musculates. Menos de 5% das fibras totais do músculo são afetadas e o inchaço no local é mínimo. Neste caso, o incômodo é pequeno e ocorre principalmente quando o músculo é contráido ou alongado e quase não há limitação funcional. Os danos estruturais são mínimos e com isso, a restauração das fibras relativamente rápida.
Grau 2:
Envolve um rompimento maior de fibras musculares, podendo afetar de 5 a 50% do músculo lesionado. O edema é maior, há dor no local e a capacidade de contração fica bastante afetada. A restauração das fibras nesse caso é mais lenta.
Grau 3:
Ocorre uma ruptura total do músculo, com mais de 50% do músculo afetado. Há uma importante perda da função muscular com presença de um defeito palpável, grande hemorragia e edema. A dor pode variar de moderada a muito intensa e o tratamento para este caso, na maioria das vezes, é cirúrgico.
CAUSAS
O risco de sofrer uma lesão muscular aumenta nas seguintes situações:
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Falta de aquecimento antes da prática de exercícios;
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Cansaço extremo;
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Falta de condicionamento físico;
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Desconhecimento da técnica adequada para a realização de cada tipo de exercício físico;
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Excesso de peso.
TRATAMENTOS
O tratamento para lesão muscular varia de acordo com o grau da lesão, porém, como regra geral, os princípios do tratamento seguem o método PRICE (proteção, repouso, gelo, compressão local e elevação do membro acometido).
Geralmente o próprio organismo se encarrega de reparar as fibras musculares que se romperam, absorver o coágulo e controlar a inflamação. Porém, lesões mais graves exigem avaliação e acompanhamento de um ortopedista para excluir a presença de fraturas e evitar sequelas que limitem os movimentos.
O retorno à flexibilidade pode ser iniciado de dois a sete dias após a contusão, de acordo com o grau da lesão e intensidade da dor e é muito importante o fortalecimento muscular para evitar reincidencias futuras.
Para o retorno às atividades esportivas é recomendado a avaliação de um médico ortopedista, além de o membro lesionado apresentar flexibilidade, amplitude de movimento normal, ausência de dor e critérios de força muscular semelhantes aos valores prévios à lesão.
É ideal voltar às atividades de forma gradual e não esquecer de fazer aquecimento e alogamento antes de inciá-las. Movimentos bruscos também devem ser evitados com o músculo em regeneração.
DICAS PARA EVITAR LESÕES MUSCULARES
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Alongar antes de qualquer tipo de atividade física;
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Aquecer antes de começar o exercício;
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Evitar atividades de alto-impacto caso esteja acima do peso;
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Fortalecer os músculos;
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Hidratar-se adequadamente.