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Discinesia escapular: o que é, causas, sintomas, diagnóstico e tratamento.

Discinesia escapular.jpg

A escápula (osso triangular das costas) é responsável por permitir movimentos e posições para o uso dos membros superiores, mais especificamente dos ombros. A discinesia escapular ocorre por uma disfunção da musculatura para-escapular, que é responsável por estabilizar a escápula junto ao tórax durante o arco de movimento dos membros superiores.

 

Os movimentos das escápulas ocorrem em três níveis:

  • Sagital: inclinação anterior e posterior;

  • Frontal: caracterizado pela rotação;

  • Transverso: rotação interna e externa.

Qualquer alteração em um desses movimentos é nomeado de discinesia da escápula.

 

 

CAUSAS

Há diversos fatores que podem ocasionar as discinesias da escápula, entre os principais, estão:

  • Má postura;

  • Falta de controle motor;

  • Danos neurológicos (principalmente do nervo torácico longo);

  • Lesões e traumas no local;

  • Encurtamentos e desbalanceamentos musculares e/ou ligamentares;

  • Tendinites e bursites de repetição.

 

 

SINAIS E SINTOMAS

  • Dor no ombro;

  • Dificuldade para realizar movimentos simples, como por exemplo, pegar objetos;

  • Perda de força do membro superior acometido;

  • Formigamento no braço;

  • Crepitações escapulotorácicas;

  • Tendinopatias causadas pelo impacto subacromial secundário à queda da escápula;

  • Compressão das estruturas neurovasculares que inervam e irrigam todo o membro superior.

 

 

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico deve ser feito por um médico ortopedista, preferencialmente especialista em ombro e cotovelo. É realizado basicamente por meio da história clínica e pelos sintomas apresentados pelo paciente, sendo necessário realizar em alguns casos o exame de eletroneuromiografia.

 

 

TRATAMENTO

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O tratamento para discinesia escapular depende da causa e gravidade de cada caso. Porém, o tratamento fundamental envolve a fisioterapia para:

  • Fortalecer e ativar os músculos periescapulares;

  • Melhorar a flexibilidade e a mobilidade do local;

  • Trabalhar o controle muscular do paciente.

 

O uso de órtese é recomendado caso seja diagnosticado o desprendimento entre a escápula e a caixa torácica.

 

O tratamento cirúrgico é indicado somente em casos graves que, normalmente, estão associados a lesões neurológicas e nos quais os nervos torácico ou espinal estão prejudicados.

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